A superfície da cratera Shackleton, próxima ao polo sul da Lua, pode ser composta por até 22% de gelo. A hipótese de uma equipe de pesquisadores americanos, divulgada nesta quarta-feira a revista Nature, é baseada na observação do brilho das paredes e do solo da formação rochosa.
Cratera Shackleton: mapa indica altitude da cratera. Em azul, o ponto mais baixo; em vermelho, o mais alto (NASA/Zuber, M.T. et al |
O interior da cratera Shackleton quase não recebe raios solares e sua temperatura é muito baixa, características que chamaram a atenção dos pesquisadores, pois permitem a existência de água congelada em sua parte mais profunda.
Cientistas do Massachusetts Institute of Technology (MIT), liderados pela geofísica Maria Zuber, observaram as diferentes partes da cratera a partir de imagens obtidas pela sonda Lunar Reconnaissence Orbiter e elaboraram duas teorias que poderiam explicar o grande brilho que emitem, maior nas paredes do que no solo.
"Descobrimos que o interior da cratera é mais brilhante do que em qualquer outro ponto do polo sul da Lua, e que suas paredes brilham mais ainda do que o solo", declarou Maria Zuber, autora
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