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Cortes no orçamento da Nasa atingem exploração de Marte

Um dos maiores sucessos de público e crítica da Nasa nos últimos anos, o programa de exploração de Marte é a principal vítima dos cortes do orçamento da agência espacial americana para o ano fiscal de 2013, que se inicia em outubro. Embora a proposta enviada pelo presidente Barack Obama ao Congresso dos EUA nesta segunda-feira preveja o repasse de US$ 17,7 bilhões, uma redução de apenas 0,3%, ou US$ 59 milhões, sobre os gastos de 2012, os cortes mais drásticos afetam apenas a exploração robótica de Marte, com uma redução de 226 milhões de dólares (-38,5%).


Com isso, um dos mais ambiciosos projetos da Nasa para os próximos anos está em risco: o ExoMars, uma colaboração com a Agência Espacial Europeia (ESA). Os planos do programa conjunto eram enviar uma nova sonda orbital para o planeta vermelho em 2016, seguida por um novo par de veículos-robôs em 2018 para, por fim, realizar uma missão que recolheria amostras do solo e as mandaria de volta à Terra nos anos 2020, abrindo caminho para o envio de uma nave tripulada. Segundo o acordo firmado em 2009, a Nasa entraria com US$ 1,4 bilhão no projeto, enquanto a ESA colaboraria com US$ 1,2 bilhão.

"O apoio para a exploração robótica de Marte foi reduzido em razão do lançamento em 2012 do multibilionário Mars Science Laboratory", destacou o texto em uma referência ao veículo-robô Curiosity, em rota de Marte desde novembro. Apesar disso, a proposta de Obama afirma que a "Nasa continua interessada em trabalhar com parceiros internacionais para identificar oportunidades na exploração de Marte consistentes com o orçamento disponível da agência", destacando porém que "algumas importantes, mas atualmente inviáveis, missões estão indeferidas, como missões de grande porte para estudar a expansão do Universo e o retorno de amostras de Marte".
Por outro lado, a previsão orçamentária da Nasa trouxe um suspiro de alívio dos defensores do projeto do Telescópio Espacial James Webb (JWST, na sigla em inglês), o sucessor do Hubble. Depois de ficar sob risco no ano passado devido ao estouro de seu orçamento e cronograma, ele deverá receber os recursos necessários para sua conclusão e lançamento, previsto para 2018. Segundo a Nasa, o JWST terá um custo total de US$ 8,8 bilhões e será 100 vezes mais sensível que seu antecessor, podendo observar como era o Universo pouco após o Big Bang.
Por fim, a Nasa receberá US$ 3 bilhões para desenvolver sua nova geração de foguetes e cápsulas que deverão levar astronautas para um asteroide na próxima década e para Marte na seguinte. Além disso, outros US$ 830 milhões serão direcionados para o financiamento das empresas que estão desenvolvendo os "táxis espaciais" que substituirão os aposentados ônibus espaciais da agência no transporte de pessoas e cargas até a baixa órbita da Terra e a Estação Espacial Internacional (ISS).


As informações são"Agência O Globo Por Cesar Baima ".Sempre é citado o link de referência. O conteúdo é de Responsabilidade:Denilson Pereira da Silva

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