O supersônico Concorde inaugurou uma de suas primeiras rotas em um vôo Paris-Rio, há 24 anos, pousando no aeroporto internacional do Rio, o Galeão, em 21 de janeiro de 1976.
Seis anos depois, no entanto, a rota, operada pela Air France, foi desativada por causa de seu alto custo e da concorrência os preços das passagens costumavam ser 20% mais caros do que o de outros tipos de aviões, em razão do Concorde consumir muito combustível.
O Concorde, no entanto, já havia aterrissado em terras brasileiras antes, em um vôo experimental realizado em setembro de 1971 e em vôos para convidados em 1974.
O primeiro acidente com o supersônico foi registrado na tarde desta terça-feira, em cidade próxima à Paris, onde um Concorde da Air France que ia para Nova York caiu em cima de um hotel-restaurante. Pelo menos 113 pessoas morreram.
Congestionamento
No vôo experimental de 1971 para o Brasil o Concorde causou um dos maiores congestionamentos já vistos à época na região do aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP), onde pousou depois de passar pelo Rio. Os curiosos paravam seus carros em locais proibidos para ver a aeronave pousar.
Ao chegar a São Paulo, o avião quebrou recorde de velocidade. Conseguiu pela primeira vez atingir velocidade duas vezes maior que a do som em 22 minutos após a decolagem ( o recorde anterior era de 25 minutos).
Cinco anos depois, quando foram inauguradas as primeiras rotas comerciais do supersônico, o Rio foi uma das cidades escolhidas para fazer parte do trajeto da aeronave. Além do trajeto Paris-Rio, o avião começou no mesmo dia, 21 de janeiro, a fazer a rota Londres-Bahrein. A Air France tentou fazer a inauguração com a rota Paris-Nova York, mas não obteve licença das autoridades americanas.
A alegação dos norte-americanos era de que ainda estava sob análise o impacto que o supersônico poderia trazer nas grandes cidades, causando poluição sonora.
No Brasil, o sucesso do avião, no início da operação da rota Paris-Rio, foi enorme. Concorde virou nome para salões de beleza e restaurantes.
Depois do fim da rota comercial, houve algumas viagens excepcionais do supersônico para o Brasil. Em 1992 o avião trouxe o então presidente da França, François Miterrand, para a Rio-92. Em janeiro de 96, uma operadora de turismo francesa fretou um vôo para o Brasil no mês em que o Concorde comemoraria o aniversário de 20 anos da inauguração da rota Paris-Rio se esta ainda existisse.
Fonte/Via:Folha Online
Este conteúdo divulgado neste Blog, Sempre é citado como fonte e o link de referência. O conteúdo divulgado e de Responsabilidade de:Alan Alves
Seis anos depois, no entanto, a rota, operada pela Air France, foi desativada por causa de seu alto custo e da concorrência os preços das passagens costumavam ser 20% mais caros do que o de outros tipos de aviões, em razão do Concorde consumir muito combustível.
O Concorde, no entanto, já havia aterrissado em terras brasileiras antes, em um vôo experimental realizado em setembro de 1971 e em vôos para convidados em 1974.
O primeiro acidente com o supersônico foi registrado na tarde desta terça-feira, em cidade próxima à Paris, onde um Concorde da Air France que ia para Nova York caiu em cima de um hotel-restaurante. Pelo menos 113 pessoas morreram.
Congestionamento
No vôo experimental de 1971 para o Brasil o Concorde causou um dos maiores congestionamentos já vistos à época na região do aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP), onde pousou depois de passar pelo Rio. Os curiosos paravam seus carros em locais proibidos para ver a aeronave pousar.
Ao chegar a São Paulo, o avião quebrou recorde de velocidade. Conseguiu pela primeira vez atingir velocidade duas vezes maior que a do som em 22 minutos após a decolagem ( o recorde anterior era de 25 minutos).
Cinco anos depois, quando foram inauguradas as primeiras rotas comerciais do supersônico, o Rio foi uma das cidades escolhidas para fazer parte do trajeto da aeronave. Além do trajeto Paris-Rio, o avião começou no mesmo dia, 21 de janeiro, a fazer a rota Londres-Bahrein. A Air France tentou fazer a inauguração com a rota Paris-Nova York, mas não obteve licença das autoridades americanas.
A alegação dos norte-americanos era de que ainda estava sob análise o impacto que o supersônico poderia trazer nas grandes cidades, causando poluição sonora.
No Brasil, o sucesso do avião, no início da operação da rota Paris-Rio, foi enorme. Concorde virou nome para salões de beleza e restaurantes.
Depois do fim da rota comercial, houve algumas viagens excepcionais do supersônico para o Brasil. Em 1992 o avião trouxe o então presidente da França, François Miterrand, para a Rio-92. Em janeiro de 96, uma operadora de turismo francesa fretou um vôo para o Brasil no mês em que o Concorde comemoraria o aniversário de 20 anos da inauguração da rota Paris-Rio se esta ainda existisse.
Fonte/Via:Folha Online
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