A TAM anunciou nesta quarta-feira, dia 30, a assinatura de uma carta de intenções que dará à empresa o direito de comprar 31% da companhia aérea Trip, sendo 25% do seu capital social votante e o restante em ações preferenciais.
O acordo entre TAM e Trip não é novo. As duas empresas já possuem um acordo de codeshare, que permite à Trip vender assentos em vários voos da TAM. Essa parceria fez surgir rumores de aquisição da companhia, que foram negados pelas duas empresas em meados deste mês.
Apesar de o negócio ainda não ter sido fechado, já que depende de diligências e acertos de valores, em entrevista a Época NEGÓCIOS, representantes das duas companhias se mostraram muito otimistas em relação à parceria. Marco Antonio Bologna, presidente da TAM S.A., e José Mario Caprioli, presidente da Trip, acreditam num barateamento das tarifas, numa maior capilaridade dentro do território brasileiro e num menor tempo de espera para conexões em voos das duas empresas.
A infraestrutura tecnológica também será integrada, ao ponto de permitir a venda de passagens em conjunto. “Uma pessoa na Amazônia, poderá comprar passagem para Frankfurt no balcão da Trip”, diz José Mario Caprioli, presidente da Trip.
Para a TAM, a união com a Trip vem em boa hora. Com a abertura do céu brasileiro para mais companhias internacionais, a concorrência deve aumentar ainda mais para as gigantes TAM e GOL, que hoje detêm uma participação de mais de 80% do mercado. “O Brasil é um país de destino e não de passagem e ter uma maior capilaridade por todas as regiões passa a ser uma vantagem competitiva”, diz Marco Antonio Bologna, presidente da companhia aérea.
Fundada em 1998, a Trip possui 43 aeronaves e atende 82 destinos no Brasil, o maior número de destinos operados por uma empresa aérea na América do Sul. Controlada pelos grupos Caprioli e Águia Branca, a empresa possui 3.000 funcionários e faturou R$ 747 milhões em 2010.
Entre as empresas aéreas de médio porte, a Trip ocupa a terceira colocação com uma participação de mercado de 2,7%, atrás da Azul (7,5%) e da Webjet (5,1%). Mas é a primeira em número de destinos. Esse segmento da aviação brasileira, chamado de setor de média densidade, é o que vem enfrentando uma maior competição no Brasil. “Para uma empresa regional, o número de destinos é um dos aspectos mais importantes”, diz Caprioli.
As duas empresas operam em mercados diferentes, o que as tornam complementares. Enquanto a TAM é uma das maiores empresas do país, com 39,6% de market share, a Trip é considerada uma companhia que opera no novo (e crescente) setor de média densidade. A frota da TAM é formada por grandes aeronaves, com capacidade para muitos passageiros e a Trip possui aviões ATR, que possuem 48 a 68 assentos e os Embraer, que vão de 86 a 110 assentos. "Se eu usar um ATR ou Embraer numa ponte aérea, eu não tenho dúvida de que eu não serei competitivo. Ao mesmo tempo, nesses mercados onde o volume de passageiros é mais ajustado para aviões médios, a gente se torna até mais competitivo”, afirma Caprioli.
O acordo com a Trip dará à TAM mais combustível para crescer no setor aéreo regional e brigar com a Gol pelo primeiro lugar. No último dia 17 de março, a Anac anunciou que a Gol havia ultrapassado a TAM e assumido a liderança do mercado brasileiro pela primeira vez.
O acordo entre TAM e Trip não é novo. As duas empresas já possuem um acordo de codeshare, que permite à Trip vender assentos em vários voos da TAM. Essa parceria fez surgir rumores de aquisição da companhia, que foram negados pelas duas empresas em meados deste mês.
Apesar de o negócio ainda não ter sido fechado, já que depende de diligências e acertos de valores, em entrevista a Época NEGÓCIOS, representantes das duas companhias se mostraram muito otimistas em relação à parceria. Marco Antonio Bologna, presidente da TAM S.A., e José Mario Caprioli, presidente da Trip, acreditam num barateamento das tarifas, numa maior capilaridade dentro do território brasileiro e num menor tempo de espera para conexões em voos das duas empresas.
A infraestrutura tecnológica também será integrada, ao ponto de permitir a venda de passagens em conjunto. “Uma pessoa na Amazônia, poderá comprar passagem para Frankfurt no balcão da Trip”, diz José Mario Caprioli, presidente da Trip.
Para a TAM, a união com a Trip vem em boa hora. Com a abertura do céu brasileiro para mais companhias internacionais, a concorrência deve aumentar ainda mais para as gigantes TAM e GOL, que hoje detêm uma participação de mais de 80% do mercado. “O Brasil é um país de destino e não de passagem e ter uma maior capilaridade por todas as regiões passa a ser uma vantagem competitiva”, diz Marco Antonio Bologna, presidente da companhia aérea.
Fundada em 1998, a Trip possui 43 aeronaves e atende 82 destinos no Brasil, o maior número de destinos operados por uma empresa aérea na América do Sul. Controlada pelos grupos Caprioli e Águia Branca, a empresa possui 3.000 funcionários e faturou R$ 747 milhões em 2010.
Entre as empresas aéreas de médio porte, a Trip ocupa a terceira colocação com uma participação de mercado de 2,7%, atrás da Azul (7,5%) e da Webjet (5,1%). Mas é a primeira em número de destinos. Esse segmento da aviação brasileira, chamado de setor de média densidade, é o que vem enfrentando uma maior competição no Brasil. “Para uma empresa regional, o número de destinos é um dos aspectos mais importantes”, diz Caprioli.
As duas empresas operam em mercados diferentes, o que as tornam complementares. Enquanto a TAM é uma das maiores empresas do país, com 39,6% de market share, a Trip é considerada uma companhia que opera no novo (e crescente) setor de média densidade. A frota da TAM é formada por grandes aeronaves, com capacidade para muitos passageiros e a Trip possui aviões ATR, que possuem 48 a 68 assentos e os Embraer, que vão de 86 a 110 assentos. "Se eu usar um ATR ou Embraer numa ponte aérea, eu não tenho dúvida de que eu não serei competitivo. Ao mesmo tempo, nesses mercados onde o volume de passageiros é mais ajustado para aviões médios, a gente se torna até mais competitivo”, afirma Caprioli.
O acordo com a Trip dará à TAM mais combustível para crescer no setor aéreo regional e brigar com a Gol pelo primeiro lugar. No último dia 17 de março, a Anac anunciou que a Gol havia ultrapassado a TAM e assumido a liderança do mercado brasileiro pela primeira vez.
Via:Época NEGÓCIOS
Este conteúdo divulgado neste Blog, Sempre é citado como fonte e o link de referência.
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