Os pilotos da TAP decidiram "reavivar a memória do accionista e da administração" da empresa para o compromisso existente desde o governo de Guterres de que teriam direito a uma fatia da transportadora quando essa fosse privatizada, avançou fonte do Sindicato dos Pilotos de Aviação Civil (SPAC), ao i. Estes "lembretes" intensificaram-se com as notícias publicadas nos últimos dias sobre avanços na venda da TAP.
Garantir para esta classe profissional uma fatia de 10% a 20% do capital da TAP é o objectivo em cima da mesa. E caso o Governo esqueça o compromisso o mais provável é que a greve avance. A 18 de Março, em comunicado, o SPAC ameaçou com uma paralisação, apresentando como uma das exigências "o cumprimento dos compromissos assumidos pela TAP e pelo Governo perante a Direcção do SPAC". Entenda-se: uma fatia da empresa para os pilotos. Intenção, aliás, já antes recordada em Setembro de 2010, quando o ex-líder do SPAC concedeu uma entrevista ao "Jornal de Negócios". "Os pilotos gostam de cumprir os compromissos que assumem e entendem que os seus parceiros o deverão fazer também... este não fugirá a essa regra", disse Hélder Silva, então líder do SPAC.
Brasileiros e EDP A privatização da EDP voltou ontem a estar em cima da mesa, mas desta vez através de uma venda directa a capitais brasileiros. Segundo o jornal brasileiro Valor Económico, a Electrobras está em negociações avançadas para adquirir 10% do capital da eléctrica nacional. As conversas da empresa participada pelo Estado brasileiro estarão a decorrer com o governo português. A notícia surgiu no último dia da visita da presidente Dilma Rousseff a Portugal. Fonte oficial da Electrobras confirma que a empresa tem vindo a estudar "diversos projectos em várias partes do mundo", mas remeteu um comentário concreto para um comunicado que não foi divulgado até ao fecho da edição.
Segundo o Valor, o negócio pode implicar um investimento de 600 milhões de euros, que representaria um desconto considerável face ao valor de mercado de 10% da EDP ontem (mais de 900 milhões de euros).
A venda direita a um grande investidor permitirá ultrapassar a hostilidade do mercado que já obrigou ao adiamento da privatização da EDP. Mas esta operação não pode ser fechada por um governo de gestão.
Via: i Informação by Ana Suspiro
Este conteúdo divulgado neste Blog, Sempre é citado como fonte e o link de referência.
Garantir para esta classe profissional uma fatia de 10% a 20% do capital da TAP é o objectivo em cima da mesa. E caso o Governo esqueça o compromisso o mais provável é que a greve avance. A 18 de Março, em comunicado, o SPAC ameaçou com uma paralisação, apresentando como uma das exigências "o cumprimento dos compromissos assumidos pela TAP e pelo Governo perante a Direcção do SPAC". Entenda-se: uma fatia da empresa para os pilotos. Intenção, aliás, já antes recordada em Setembro de 2010, quando o ex-líder do SPAC concedeu uma entrevista ao "Jornal de Negócios". "Os pilotos gostam de cumprir os compromissos que assumem e entendem que os seus parceiros o deverão fazer também... este não fugirá a essa regra", disse Hélder Silva, então líder do SPAC.
Brasileiros e EDP A privatização da EDP voltou ontem a estar em cima da mesa, mas desta vez através de uma venda directa a capitais brasileiros. Segundo o jornal brasileiro Valor Económico, a Electrobras está em negociações avançadas para adquirir 10% do capital da eléctrica nacional. As conversas da empresa participada pelo Estado brasileiro estarão a decorrer com o governo português. A notícia surgiu no último dia da visita da presidente Dilma Rousseff a Portugal. Fonte oficial da Electrobras confirma que a empresa tem vindo a estudar "diversos projectos em várias partes do mundo", mas remeteu um comentário concreto para um comunicado que não foi divulgado até ao fecho da edição.
Segundo o Valor, o negócio pode implicar um investimento de 600 milhões de euros, que representaria um desconto considerável face ao valor de mercado de 10% da EDP ontem (mais de 900 milhões de euros).
A venda direita a um grande investidor permitirá ultrapassar a hostilidade do mercado que já obrigou ao adiamento da privatização da EDP. Mas esta operação não pode ser fechada por um governo de gestão.
Via: i Informação by Ana Suspiro
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