Um dia depois de a Justiça francesa acusar formalmente a Airbus por homicídio culposo, a empresa Air France também foi indiciada pelo acidente em 2009 que matou 228 pessoas que estavam a bordo do voo 447, que caiu no Oceano Atlântico após sair do Rio em direção a Paris. A companhia aérea disse que a decisão é "infundada".
A juíza Sylvie Zimmerman registrou as acusações preliminares nesta sexta-feira, 18, o que permite a continuação do inquérito antes de decidir se o caso será encaminhado a julgamento. Pelos trâmites da Justiça na França, a abertura oficial de investigação significa que os juízes de instrução do caso consideram que há elementos indicando possível responsabilidade em um crime.
O CEO da Air France, Pierre-Henri Gourgeon, afirmou, logo após deixar o tribunal, que a empresa vai recorrer da decisão. "Essa acusação nos parece infundada", disse aos repórteres.
Na França e no Brasil, associações de famílias de vítimas demonstraram satisfação com a decisão preliminar da Justiça. Em Paris, Jean-Baptiste Audousset, porta-voz da associação Ajuda Mútua e Solidariedade AF-447, que representa famílias francesas, afirmou que a eventual inculpação por homicídio culposo abre uma nova etapa nas investigações.
Ainda não se esclareceu a causa do acidente, pois as caixas-pretas da aeronave não foram encontradas. Porém, a Air France, assim como a Airbus, é suspeita de ter negligenciado o risco de falhas nos sensores de velocidade das aeronaves, os tubos Pitot. O avião caiu no dia 1º junho em meio a uma forte tempestade com trovoadas, em elevada altitude.
Buscas. Na próxima semana, uma nova operação de buscas pelas caixas-pretas será iniciada na região do acidente no oceano. A Air France e a Airbus vão financiar o custo de aproximadamente US$ 12,5 milhões pela quarta rodada de procura pelos objetos. A força-tarefa vai contar com três avançados robôs subaquáticos que irão vasculhar a região montanhosa do oceano entre o Brasil e a África, em profundidades que vão até 4 mil metros.
Via: ClickPB/Estadão
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A juíza Sylvie Zimmerman registrou as acusações preliminares nesta sexta-feira, 18, o que permite a continuação do inquérito antes de decidir se o caso será encaminhado a julgamento. Pelos trâmites da Justiça na França, a abertura oficial de investigação significa que os juízes de instrução do caso consideram que há elementos indicando possível responsabilidade em um crime.
O CEO da Air France, Pierre-Henri Gourgeon, afirmou, logo após deixar o tribunal, que a empresa vai recorrer da decisão. "Essa acusação nos parece infundada", disse aos repórteres.
Na França e no Brasil, associações de famílias de vítimas demonstraram satisfação com a decisão preliminar da Justiça. Em Paris, Jean-Baptiste Audousset, porta-voz da associação Ajuda Mútua e Solidariedade AF-447, que representa famílias francesas, afirmou que a eventual inculpação por homicídio culposo abre uma nova etapa nas investigações.
Ainda não se esclareceu a causa do acidente, pois as caixas-pretas da aeronave não foram encontradas. Porém, a Air France, assim como a Airbus, é suspeita de ter negligenciado o risco de falhas nos sensores de velocidade das aeronaves, os tubos Pitot. O avião caiu no dia 1º junho em meio a uma forte tempestade com trovoadas, em elevada altitude.
Buscas. Na próxima semana, uma nova operação de buscas pelas caixas-pretas será iniciada na região do acidente no oceano. A Air France e a Airbus vão financiar o custo de aproximadamente US$ 12,5 milhões pela quarta rodada de procura pelos objetos. A força-tarefa vai contar com três avançados robôs subaquáticos que irão vasculhar a região montanhosa do oceano entre o Brasil e a África, em profundidades que vão até 4 mil metros.
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