Esse é o segundo episódio de deserção na Força Aérea líbia e tira ainda mais a força do ditador Muammar Kadafi
Caça Su-22M3 Líbio
Um caça da Força Aérea da Líbia sofreu um acidente perto da cidade de Benghazi depois que sua tripulação saltou de paraquedas, recusando-se a bombardear a cidade, informou o jornal líbio Quryna. A fonte foi um coronel da base aérea próxima a Benghazi, segundo quem os tripulantes, capitão Attia Abdel Salem al Abdali e seu número dois, Ali Omar Kadafi, se ejetaram do avião russo modelo Sukhoi-22 e pousaram com segurança. O avião, que partiu de Trípoli, caiu próximo da cidade de Ajdabiya, a 160 quilômetros a sudoeste de Benghazi, informou o jornal.
O jornal Quryna, com sede em Benghazi, é a fonte de mídia mais confiável na Líbia. O veículo pertence a um grupo ligado a um filho de Kadafi, Saif al-Islam, mas desde que o governo central, em Trípoli perdeu o controle sobre Benghazi, o veículo tem divulgado informações abertamente sobre os eventos na cidade e em outras regiões do país.
Mortos - Não há consenso a respeito do número de mortos no conflito na Líbia. A Federação Internacional para os Direitos Humanos (FIDH), por exemplo, fala, nesta quarta, de pelo menos 640 vítimas - 275 em Trípoli e 230 na cidade de Benghazi, epicentro dos protestos. O número representa mais que o dobro do balanço oficial do governo líbio de 300 mortos, dos quais 189 seriam civis e outros 111 membros das forças de segurança.
Ainda menos otimistas são os cálculos do Tribunal Penal Internacional (TPI), para quem os mortos já chegam a 10.000 pessoas e os feridos podem chegar a 50.000. O presidente da Comissão de Justiça e Democracia do TPI, Sayed al Shanuka, disse ainda que "desde que Kadafi chegou ao poder, assassinou milhares de pessoas e também milhares de presos nas próprias cadeias".
Via: Veja Online
Caça Su-22M3 Líbio
Um caça da Força Aérea da Líbia sofreu um acidente perto da cidade de Benghazi depois que sua tripulação saltou de paraquedas, recusando-se a bombardear a cidade, informou o jornal líbio Quryna. A fonte foi um coronel da base aérea próxima a Benghazi, segundo quem os tripulantes, capitão Attia Abdel Salem al Abdali e seu número dois, Ali Omar Kadafi, se ejetaram do avião russo modelo Sukhoi-22 e pousaram com segurança. O avião, que partiu de Trípoli, caiu próximo da cidade de Ajdabiya, a 160 quilômetros a sudoeste de Benghazi, informou o jornal.
O jornal Quryna, com sede em Benghazi, é a fonte de mídia mais confiável na Líbia. O veículo pertence a um grupo ligado a um filho de Kadafi, Saif al-Islam, mas desde que o governo central, em Trípoli perdeu o controle sobre Benghazi, o veículo tem divulgado informações abertamente sobre os eventos na cidade e em outras regiões do país.
Mortos - Não há consenso a respeito do número de mortos no conflito na Líbia. A Federação Internacional para os Direitos Humanos (FIDH), por exemplo, fala, nesta quarta, de pelo menos 640 vítimas - 275 em Trípoli e 230 na cidade de Benghazi, epicentro dos protestos. O número representa mais que o dobro do balanço oficial do governo líbio de 300 mortos, dos quais 189 seriam civis e outros 111 membros das forças de segurança.
Ainda menos otimistas são os cálculos do Tribunal Penal Internacional (TPI), para quem os mortos já chegam a 10.000 pessoas e os feridos podem chegar a 50.000. O presidente da Comissão de Justiça e Democracia do TPI, Sayed al Shanuka, disse ainda que "desde que Kadafi chegou ao poder, assassinou milhares de pessoas e também milhares de presos nas próprias cadeias".
Via: Veja Online