Trabalhadores da aeronáutica em México mantêm hoje a demanda de que o governo aplique uma auditoria integral à mais antiga companhia aérea do país, por suspeita de mau manejo financeiro.
Desde ontem na tarde a Companhia Mexicana de Aviação (CMA) suspendeu a venda de boletos, dois dias após solicitar o concurso mercantil devido à crise em sua economia.
A empresa só continua expedindo bilhetes nas subsidiarias Mexicana Link e Cilnk, com cobertura unicamente dentro do território nacional.
Segundo explicou o dirigente da Associação Sindical de Pilotos Aviadores (ASPA), Fernando Perfecto, o grêmio reclama à Auditoria Superior da Federação que revise o caso a fim de deixar mais transparente o destino dos recursos.
Uma auditoria, indicou, que permita aclarar o uso do dinheiro injetado a Mexicana de Aviação faz quatro anos e do crédito outorgado por BANCOMEXT ascendente a 990 milhões de dólares.
O concurso mercantil é uma estratégia para desmantelar à empresa e desmembrar à companhia aérea, estimou Perfecto.
Entre as demandas da ASPA, aclarou, não está o resgate da companhia aérea com dinheiro do orçamento estatal.
A secretária geral da Associação Sindical de Sobrecargos de Aviação, Lizette Clavel, considerou que os empresários querem avariar à empresa ao propor alternativas inviáveis para os trabalhadores.
Clavel disse confiar em que o governo "não se mantenha à margem do conflito e deixe que o conjunto do setor entre um novo processo para agudizar a crise como consequência de omissões ou decisões equivocadas".
Nesta quinta-feira ambos dirigentes sindicais preveem reunirem-se com o secretário do Trabalho e Previsão Social, Javier Lozano Alarcón, para solicitar a intervenção governamental.
Para o titular da Associação Mexicana de Agências de Viagem, Jorge Hernández, a suspensão os voos por parte da CMA dão sinais de que o panorama da companhia aérea é grave.
a reflexão que faz o presidente da corrente Hotéis Missão, Roberto Zapata, a ausência de CMA do mercado incrementará os preços dos boletos, não só do grupo Aeroméxico, senão do resto dos competidores.
Fonte:Prensa Latina
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