Em entrevista ao Diário do Turismo, o presidente da Puma Air, Gleison Gambogi, comenta a nova fase da empresa, anuncia novas linhas e a contratação de 250 novos funcionários nos próximos três meses. Confira a reportagem.
Essencialmente regional, há pouco mais de três meses a Puma Air deu início a uma nova fase começando a voar entre o Pará e São Paulo diariamente. O voo sai de Belém, vai até Macapá (AP), volta para Belém e de lá voa direto para São Paulo, pousando em Guarulhos, fazendo a mesma rota de volta. Mas a empresa aérea quer mais.
Em audiência na semana passada na Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), em Brasília, o presidente da companhia, Gleison Gambogi, e o vice Jorge Vianna, apresentaram uma proposta detalhada da empresa para o início de operações em continente africano, em um voo regular partindo de Guarulhos e pousando em Luanda, capital da Angola.
A ideia foi bem recebida pelo órgão regulador. "Já estamos com toda a operação planejada e 80% dela já está montada. Teremos o sistema aberto para vendas a partir de novembro e a previsão de lançamento do voo é janeiro de 2011", afirmou Gambogi ao DT, em entrevista exclusiva.
A Puma Air terá direito de tráfego com quatro voos semanais para a República de Angola, acreditando no país como importante hub para a região. De acordo com Gleison Gambosi, a realização deste voo Brasil-Angola visa atender à demanda de mercado e interesse do Brasil em estar conectado ao continente africano.
A expectativa da empresa é transportar um milhão de passageiros nos primeiros 12 meses de atuação, entre voos nacionais e para o exterior. Para a empresa aérea essa operação internacional se justifica, já que o número de brasileiros que vive no país africano chega a 50 mil. A seguir, a entrevista completa:
Diário - Como o senhor analisa a aviação regional brasileira ?
Gleison Gambogi - Nossas análises da aviação regional brasileira estão baseadas, principalmente, no crescimento da classe média brasileira e nos percentuais de possíveis novos consumidores do sistema aéreo. Certamente, o transporte aéreo é o mais barato, rápido e seguro meio de transporte da atualidade e com uma tendência de crescimento em nosso país. Estamos prevendo novas rotas para Santarém, Marabá e Altamira, todas no Pará. Também acreditamos na necessidade e desenvolvimento da Região Norte e Nordeste. Exatamente por isso, teremos, a partir de novembro, o voo para Fortaleza.
Diário - Quantas rotas e quantos destinos a Puma Air opera no Brasil e quais são as perspectivas da empresa quanto a code-share com outras aéreas?
Gambogi - Hoje, atuamos para Macapá, Belém e São Paulo com voos diários entre estas cidades a bordo de um Boeing 737-300. O mercado regional tem boas perspectivas e nossos planos estão voltados para este segmento, alimentada com linhas troncais já estabelecidas. O estabelecimento de acordo tipo code-share ou interline estão sendo estudados.
Diário - Fale sobre esta aprovação para voos a Angola.
Gambogi - Para o voo de Angola, usaremos um Boeing 767-300 de prefixo PR-VAO. Já estamos com toda a operação planejada e 80% dela já está montada. Teremos o sistema aberto para vendas a partir de novembro e a previsão de lançamento do voo é janeiro de 2011. Estabelecemos, a princípio, a conexão entre São Paulo (Aeroporto de Guarulhos) e Luanda, com 4 frequencias semanais. Estudamos novos destinos, mas ainda não são concretos.
Diário: A Puma Air utilizará centros de manutenção de outras companhias ou terá o seu próprio?
Gambogi - : Utilizamos aqui no Brasil a manutenção da GOL. Em Angola, usaremos centros de manutenção reconhecidos e que já atuam para empresas européias que voam para Angola.
Diário: Quais serão as ações de promoção que a empresa fará para fidelizar clientes, principalmente no norte do país?
Gambogi - Hoje, temos dois focos de trabalho para promoções e fidelizações de clientes: os voos nacionais e o internacional. Nos voos nacionais, temos aplicado algumas promoções tarifárias para que o cliente possa ter possibilidade de conhecer e apreciar os diferenciais da companhia. Temos a bordo uma alimentação diferenciada, um excelente espaço entre as nossas poltronas - um dos maiores existente no mercado - que garante conforto e comodidade e uma equipe extremamente prestativa e gentil.
Estes são os principais pontos de fidelização que, temos certeza, conquistam nossos clientes. Além disso, estamos formatando o nosso cartão de fidelização, que garante a volta do passageiro a nossa empresa. Já para Angola adotaremos outras estratégias e outro tipo de promoção voltada principalmente para o povo africano.
Diário - quais são as metas da empresa a curto prazo, no que se refere a novos equipamentos e contratação de pessoal?
Gambogi - A empresa já tem planejadas novas rotas visando o desenvolvimento regional. Para isso, pretendemos utilizar aviões do tipo turboélice, que são mais adequados ao perfil do mercado na região Norte. Para atender as novas praças e acompanhar o crescimento da frota, contrataremos mais de cem novos funcionários nos próximos três meses, aumentando a equipe para 250 pessoas.
Fonte: Diário do Turismo
Puma Air prevê contratação de 250 novos funcionários
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